terça-feira, 23 de setembro de 2014

Incêndio atinge estacionamento da rede Bandeirantes

 Na tarde de hoje, 23, um incêndio atingiu dez carros que estavam no estacionamento da rede Bandeirantes, por volta do meio dia próximo a Avenida Raja Gabaglia. O fogo também atingiu parte da mata que fica atrás da sede da emissora.


Foto: Rafael Barbosa

 As atividades da emissora tiveram que ser suspensas porque a fumaça chegou até o prédio onde trabalhavam os funcionários. Os funcionários foram liberados e alguns que inalaram a fumaça, passaram mal e foram levados ao hospital da Unimed e o hospital Madre Tereza. A rádio BandNews suspendeu suas atividades na capital e agora só opera com sua programação da sua sede em São Paulo.

 Foto: Rafael Barbosa

 Em relato, o estudante, Matheus Almeida, que estava no local, uma funcionária que na tentativa de recuperar o seu veículo acabou sendo atingida pelas chamas e levado ao pronto socorro, mas não em estado grave, aparentemente a chama queimou parte do seu cabelo e uma de suas mãos.
 No total, seis viaturas foram até o local para conter as chamas e resgatar as vítimas e o trânsito na avenida Raja Gabaglia chegou a ser interditado, e após liberado chegou a ter lentidão no sentido centro.
 Segundo o corpo de bombeiros que estava trabalhando no local, ainda não se sabe o que pode ter causado o incêndio, o que só se saberá depois de realizada a perícia.  

segunda-feira, 17 de março de 2014

E a culpa é de quem?



 No último domingo, 16 de março, mais um caso de crueldade aconteceu no Rio de Janeiro, dessa vez tendo como culpados, policiais. Mais um caso que mostra que o ser humano não sabe duas coisas; viver em sociedade e ter autoridade diante de outras pessoas.

 Não se sabe o que passou na cabeça desses dois pm’s , mas tal atitude foi incabível e hedionda. Por mais que a vitima fosse culpada, não cabe a eles fazer seu julgamento. Eles não têm autoridade para definir a vida de uma pessoa, não são os donos da lei, igual muitos deles acham que são.
 Critico aqui como já dizia o Marcelo D2, os “porcos fardados”, aqueles que se vestem de PM, mas por dentro são podres como um bandido. Não são todos, nem a maioria, mas uma parte que nem devia estar na função de proteger seus semelhantes. São falhas do sistema, falhas do governo que não soube formar profissionais capazes de zelar pela segurança dos demais cidadãos.
 Muitos dos policiais não tem conhecimento da lei, não conhecem o direito do cidadão, acham que podem sair prendendo quem acharem que é bandido e atirando em tudo que se move. E pior, são esses os primeiros a aceitarem propina dos traficantes. Ai pergunto, o que esperar de um sujeito que é colocado sob uma farda, é dado a ele uma arma e um treinamento de ação contra crime, mas que não tem preparo psicológico ou não respeita o próximo?
 A resposta é semelhante ao caso de domingo: mais crimes hediondos, mais policiais aceitando propina, abusando do poder. E a culpa é de quem? Do governo e do policial, porque ninguém aceita suborno por pressão, e se tivéssemos uma entidade governamental mais atuante, que zelasse de verdade pela nossa segurança, teríamos profissionais mais capacitados para nos proteger nas ruas.


domingo, 17 de março de 2013


 É vô, esse ano se completam 7 anos que o senhor partiu e confesso que ainda não aceitei essa ideia. Minha mente aceitou, mas meu coração ainda sente sua falta. Foram 13 anos de convivência e durante esse tempo o senhor não chegou a me ver como eu era, pois o derrame te deixou praticamente cego,mas mesmo assim, não sei como, me reconhecia quando eu adentrava em sua casa.  
 Passar as férias no Nazaré já não eram mais a mesma coisa depois que o senhor se foi, acho que é porque o tinha seu charme especial que sempre me arrancava uma gargalhada, mas esse charme se foi em outubro de 2006. O senhor era chato, falava palavrões, adora bancar o forte, fumava muito, tinha vários defeitos, mas mesmo assim, pra mim sempre foi perfeito.
 Com o senhor aprendi que devemos aproveitar sempre cada segundo que passamos ao lado de uma pessoa querida, pois estes podem ser os últimos.
 Hoje acordei com uma tremenda saudade sua. Me bateu uma nostalgia, recordações da minha infância que eu daria tudo pra revivê-las por que nelas estava sempre com o senhor. Te amo meu velho e o que mais queria é poder te falar isso agora, pessoalmente e podendo apertar novamente sua mão e sentir seu abraço, e quem sabe, eu e o senhor disputaríamos  mais uma das quedas de braços que costumávamos fazer.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Um grande ídolo: O grande Tostão





 Prata da casa do Cruzeiro, ele é o maior artilheiro da história do clube com 249 gols em 373 jogos com o manto celeste.  Eduardo Gonçalves de Andrade, o grande Tostão, nasceu no dia 25 de janeiro de 1947 em Belo Horizonte. Indiscutivelmente um dos maiores craques que já desfilaram pelo cenário do futebol brasileiro e um dos maiores ídolos da história celeste.

 Iniciou a sua carreira nas categorias de base do Cruzeiro em 1961, transferindo-se no ano seguinte para a base do América-MG. Em 1963 retorna ao clube celeste, no qual sobe para a equipe profissional atuando até 1972, ano em que se transferiu para o Vasco da Gama.

 Pelo Cruzeiro Tostão conquistou a Taça Brasil (1966), Campeonato Mineiro (1965 a 1969) e o Torneio Início de Minas Gerais (1966) entre outros torneios regionais. Foi artilheiro da última Taça de Prata (1970) com 12 gols, Campeonato Mineiro (1965 a 1968) e das Eliminatórias da Copa do Mundo de 1970 com 10 gols. Fez parte do triângulo mais famoso da história do futebol brasileiro, formado por Tostão, Piazza e Dirceu Lopez. Foi decisivo na maior goleada sofrida pelo Santos de Pelé, por 6x2 no primeiro jogo da final da Taça Brasil de 66 no Mineirão. No jogo seguinte o Cruzeiro se sagrou campeão ao derrotar a equipe santista por 3x2 em São Paulo. Após o jogo foi chamado de o “Rei Branco” pela imprensa brasileira, já que Pelé era o “Rei Negro”, mas rejeitava o apelido, pois pra ele, apenas Pelé era o Rei.

 Fez sua última partida pelo clube no jogo contra o Nacional de Uberaba, em abril de 1972, o jogo acabou em 2x2, no mesmo ano transferiu-se para o Vasco da Gama, na maior transação da história do futebol brasileiro até aquele ano. Pelo Vasco jogou 44 vezes marcando 7 gols. Devido ao deslocamento da retina no olho esquerdo, trauma que o jogador vinha enfrentando desde 1969, teve que “dependurar as chuteiras” aos 26 anos.

 O Mineirinho de Ouro, apelido pelo qual era chamado pela imprensa mineira, atuou 65 vezes pela Seleção Brasileira e marcou 36 gols. Foi um dos grandes nomes da Copa de 70, onde se sagrou campeão do mundo, sua maior conquista com a camisa “9” canarinha. Sendo considerado pela imprensa europeia como o melhor jogador da Copa. O craque que era dúvida para o mundial devido ao drama que vivia causado pelo deslocamento da retina do olho esquerdo, foi uma das apostas de Zagallo o então técnico da seleção. Zago foi feliz em sua aposta e o Brasil viu Tostão desfilar a sua magia em campo, armando grandes jogadas e juntamente com Pelé e Cia, levou o Brasil ao tricampeonato mundial.

 Tostão ficou marcado pela sua genialidade em campo, pela sua visão de jogo que sempre resultava em grandes jogadas, além de suas cobranças de faltas. E após encerrar sua carreira passou na escola de Medicina da UFMG e se dedicou a medicina, se tornando o Dr. Eduardo. Em 1994 volta ao mundo do futebol, agora como comentarista esportivo, em 1997 lança o livro “Lembranças, Opiniões e Reflexos sobre Futebol”, pela editora DBA de São Paulo e hoje é colunista no jornal “Folha de S.Paulo”. 

domingo, 24 de junho de 2012

O dono do primeiro gol Celeste: Nani


  Os primeiros gols da história do Cruzeiro saiu no dia 3 de abril de 1921 contra um combinado do Villa Nova e Palmeiras, time de Nova Lima, no extinto estádio do Prado Mineiro em Belo Horizonte. A equipe celeste, na época Palestra Itália, venceu por 2x0 e os gols, os primeiros da história do clube, foram marcados por João Lazzarotti, o Nani. 


 Nani nasceu em Gênova na Itália, em 1898 e mudou-se com a família para Belo Horizonte em 1902. Seu nome era Giovanni Lazzarotto, mas assim como a maioria dos imigrantes teve que abrasileirar o seu nome, passando a se chamar João Lazzarotti, durante a repressão do governo de Epitácio Pessoa, no Brasil.



Imagem do jogo entre Cruzeiro vs Flamengo-RJ no estádio do barro preto em 1923, o jogo terminou empato em 3x3 e a equipe celeste foi reforçada por jogadores do Plameiras-SP. João Lazzarotti é o terceiro jogador da esquerda para a direita, com chapéu de pescador.

 Nani começou sua carreira em 1915 defendendo as cores do Yale e foi um dos 13 jogadores italianos que saíram do Yale e foram jogar no Cruzeiro, de um total de 16 desportistas. Onde fez parte da primeira equipe e como dito, foi o autor dos primeiros gols da história do clube celeste.

 Os dois gols de Nani, sendo o segundo de falta marcado aos 16 min do primeiro tempo, não foram apenas os primeiros da história, como também marcou o inicio de uma era de grandes conquistas e de grandes artilheiros que passaram pelo clube, sendo ele o primeiro goleador. 

 Jogou pelo Cruzeiro até 1927, onde foram registrados 37 partidas e 17 gols marcados pelo atacante (Os jornais da época pouco registravam sobre as partidas e os autores dos gols).  Após sair da equipe celeste, foi defender as cores do extinto Grêmio, do bairro do Prado. Onde aposentou a chuteira a pedido de sua mãe, dona Vitória, que era atleticana e ficava desesperada ao ver seu filho marcar gols no seu time.

Por Rafael Barbosa

terça-feira, 19 de junho de 2012

A primeira!!




Entrevista feita com Carlos Magno,  presidente da Cellos entre 2002-2006 e atualmente militante da GLBT, na sexta -feira 13/04/2012.

É a minha primeira entrevista, o áudio não está dos melhores mas consegue entender o desenrolar das perguntas e respostas, o entrevistador um pouco nervoso, mas o tema em si é muito complicado de ser tratado, afinal Homofobia é sim um crime e quem o comete deve ser punido como qualquer outro infrator da lei.

Meus agradecimentos a Carlos Magno por nos ter cedido seu tempo e também a Anderson Betim, que foi quem filmou a entrevista.

Espero que todos gostem, assim como eu gostei e muito de ter feito essa entrevista.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Gandhi, o grande !

  Mahatma Gandhi, para muitos um louco, um herói, um ser distinto de seu tempo do qual não haverão cópias. Nasceu no dia 2 de outubro de 1869, em Porbandar na Índia. Foi líder da revolta pela independência de seu povo, que marcou a história da humanidade, pois se tratava de uma guerra sem batalhas, onde a fé e o desejo de liberdade perante os ingleses, prevaleceram sobre o ódio e a matança.

  Para ele a melhor forma de vencer seu oponente é não reagir aos ataques deles, aceitando seus golpes. Mesmo apanhando você estaria em paz consigo mesmo e com o seu Deus, e durante a luta pela independência de seu país perante a Inglaterra, ele colocou em prática essa forma de luta. Os hindus seguidores dos ideais de Gandhi, eram golpeado pelos soldados ingleses mas não reagiam. Muitos ficavam em grupos outros solitários, mas nunca reagiam. Diante disse muitos os agressores começaram a ter remorso, sentiam um desconforto por bater num indivíduo que mesmo apanhando, não se movia.

Soldados ingleses agredindo os hindus, que não reagem.
                                   
  Marchas lideradas por Gandhi atravessaram o território indiano buscando novos aliados. A " Marcha do sal" foi uma delas, na qual passavam pelas cidades e ensinavam aos hindus a produção do sal, fazendo com que deixassem de comprar esse produto das mãos dos ingleses. Ensinaram também outras técnicas de plantio e manufatura, como forma de ajudá-los a serem auto suficiente e enfraquecendo assim a relação econômica entre Índia e Inglaterra, e pouco depois a independência de seu povo.

A "marcha do sal" 1930 ( Gandhi ao centro )
                                           
  Gandhi deixou para as gerações seguintes a prova de que a guerra não trás a paz, a matança não alimenta o amor e sim o ódio, e que a fé e a esperança de um mundo melhor são as melhor "armas" que o ser humano possui, pois elas unem e não destroem. Ele foi um herói em seu tempo, alguém que fez a diferença e hoje em dia é exemplo para muitos. Mas mesmo assim as pessoas preferem idolatrar soldados com centenas de mortes no currículo, do que um homem que venceu uma guerra sem precisar colocar as mãos em uma arma de fogo.


Mahatma Gandhi ( 1869 - 1948 )